Após ataque em escolas, a juíza Vanessa Cavalieri, da vara da Infância e da Juventude do TJRJ, pretende implantar um protocolo de prevenção. Ele seria baseado nos métodos da cultura de paz e da Justiça restaurativa. O objetivo é implantar um projeto piloto na rede pública ou privada de ensino. A ideia é evitar novas tragédias.

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Após ataque em escolas TJRJ quer implantar protocolo de prevenção

Após ataque em escolas TJRJ quer implantar protocolo de prevenção

Para a magistrada, existe uma “epidemia de invisibilidades na infância e adolescência”. Ela explica que quase todos os casos são cometidos por alunos ou ex-alunos que sofrem bullying de forma sistemática, têm transtornos psiquiátricos e sofrimentos emocionais, e não são percebidos pela família, escola ou Estado.

Apresentação da propostas

A magistrada apresentou a proposta em reunião nesta semana com representantes da Secretaria Municipal de Educação do Rio e da Guarda Municipal responsável pelas rondas escolares. Vanessa Cavalieire justificou a iniciativa com base nos casos recentes de tentativas de ataque em escolas.

Problema recorrente

Segundo a Guarda Municipal do Rio, seis ocorrências relacionadas a ataque em escolas  foram registradas neste mês, época que relembra o massacre em Columbine, nos Estados Unidos, em 1999. No dia 20 de abril daquele ano, dois alunos assassinaram 13 estudantes e professores e deixaram mais de 20 feridos.

Apoio do judiciário

A proposta da juíza tem sido muito bem recebida por todo o judiciário carioca.

“A escola precisa voltar e ser um espaço de pertencimento e é preciso que toda sociedade participe preventivamente.”, afirmou o presidente do TJ/RJ, desembargador Ricardo Cardozo, informando que o Judiciário dará todo o apoio a mais esta iniciativa.

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